terça-feira, 22 de dezembro de 2009

A esperança do novo

Sempre em todo final de ano acontece a mesma coisa: as pessoas correm de um lado para o outro, como se tivessem que realizar nesses poucos dias tudo o que não se fez durante todo o ano. Aí bate aquela tristeza, aquele sentimento de que o tempo está se esvaindo e fugindo do nosso controle, como se de repente tudo fosse acabar. É o tão comentado pelos psicólogos estresse de fim de ano.

Isso acontece porque não costumamos pensar, a cada manhã, que as misericórdias de Deus se renovam, e que temos uma nova chance de fazermos tudo novo no dia que se inicia, sem que termos que esperar pela chegada do ano novo para termos uma nova vida e desengavetarmos todos aqueles projetos e sonhos que ficaram armazenados durante quase 360 dias do ano.

Talvez este seja o momento de refletirmos que não precisamos esperar chegar o dia 1º de janeiro para dizermos aos nossos familiares e amigos que eles são importantes para nós; para expressarmos ao cônjuge e filhos que os amamos, para beijá-los e darmos aquele abraço apertado.

Podemos, e o melhor é que seja agora e se estenda por todos os dias das nossas vidas, amar mais, suportar mais, e começar a preocupar-nos mais em fazer os outros felizes, do que, mesquinhamente, olharmos somente para os nossos umbigos, como se fôssemos o centro do universo.

A verdadeira paz somente será encontrada quando trouxermos Deus para dentro da nossa vida, e levarmos essa vida cheia de amor para aqueles que nos cercam.
Shalom!