terça-feira, 22 de dezembro de 2009

A esperança do novo

Sempre em todo final de ano acontece a mesma coisa: as pessoas correm de um lado para o outro, como se tivessem que realizar nesses poucos dias tudo o que não se fez durante todo o ano. Aí bate aquela tristeza, aquele sentimento de que o tempo está se esvaindo e fugindo do nosso controle, como se de repente tudo fosse acabar. É o tão comentado pelos psicólogos estresse de fim de ano.

Isso acontece porque não costumamos pensar, a cada manhã, que as misericórdias de Deus se renovam, e que temos uma nova chance de fazermos tudo novo no dia que se inicia, sem que termos que esperar pela chegada do ano novo para termos uma nova vida e desengavetarmos todos aqueles projetos e sonhos que ficaram armazenados durante quase 360 dias do ano.

Talvez este seja o momento de refletirmos que não precisamos esperar chegar o dia 1º de janeiro para dizermos aos nossos familiares e amigos que eles são importantes para nós; para expressarmos ao cônjuge e filhos que os amamos, para beijá-los e darmos aquele abraço apertado.

Podemos, e o melhor é que seja agora e se estenda por todos os dias das nossas vidas, amar mais, suportar mais, e começar a preocupar-nos mais em fazer os outros felizes, do que, mesquinhamente, olharmos somente para os nossos umbigos, como se fôssemos o centro do universo.

A verdadeira paz somente será encontrada quando trouxermos Deus para dentro da nossa vida, e levarmos essa vida cheia de amor para aqueles que nos cercam.
Shalom!

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

SARANDO A FONTE

2 Reis 2.19-22 nos traz: "E os homens da cidade disseram a Eliseu: Eis que é boa a situação desta cidade, como o meu senhor vê; porém as águas são más, e a terra é estéril. E ele disse: Trazei-me um prato novo, e ponde nele sal. E lho trouxeram. Então saiu ele ao manancial das águas, e deitou sal nele; e disse: Assim diz o SENHOR: Sararei a estas águas; e não haverá mais nelas morte nem esterilidade. Ficaram, pois, sãs aquelas águas, até ao dia de hoje, conforme a palavra que Eliseu tinha falado.


O profeta Eliseu foi direto ao que provocava esterilidade na terra: a fonte das águas, pois aquele era o ponto que necessitava ser corrigido. Toda a água daquela cidade era gerada por uma fonte doente e incapaz de propoircionar o crescimento e a frutificação de todos os vegetais da região. Além disso, era imprestável para o consumo humano ou animal.

Assim deve ser na nossa vida; devemos, para alcançarmos a produção, ou a produtividade desejável e sonhada, estar dispostos a submetermo-nos a confrontar e corrigir aquilo que está contaminando as demais áreas da nossa vida. Geralmente é um pecado não descoberto, ou não confessado e abandonado. Isso vai continuar a atormentar-nos enquanto não tomarmos uma posição corajosa de enfrentarmos o problema de frente, e nos deixarmos ser tratados e transformados pelo poder do Espírito Santo de Deus.

Depois do tratamento, a exemplo daquela fonte, do nosso interior fluirão rios de águas vivas, que servirão de bênção, tanto para nós mesmos, quanto para aqueles que nos cercam, e, com certeza, atingiremos um nível de satisfação e realização espiritual e material jamais alcançado anteriormente.
Shalom!


sexta-feira, 20 de novembro de 2009

A FUGA DO DESÍGNIO DE DEUS

Quer você aceite ou não, todo ser humano que nasce tem um desígnio e um projeto da parte de Deus para abençoar os seus semelhantes. Por descaminhos na vida gerados pelo inimigo das nossas almas, a esmagadora maioria de nós acaba afastando-se do projeto original e sofrendo, além de fazer outras pesoas à nossa volta sofrerem também.

Houve um homem, um profeta chamado Jonas, que recebeu do Senhor a incumbência de anunciar a possibilidade de salvação a uma cidade inteira. A cidade de Nínive estava fadada a ser destruída, tal era o seu nível de perversão e degradação moral. Acontece que Jonas, um tremendo "cabeça dura", preferiu fugir a servir como mensageiro de arrependimento e mudança para todo aquele povo. O resto da história vocêd já conhece, pois ele foi engolido por um enorme peixe.

O que quero destacar é que nós preferimos fazer aquilo que nos agrada a vontade pessoal, em detrimento da vontade do Criador; preferimos olhar para o nosso próprio umbigo e interesses, ao invés de tentarmos ser bênçãos na vida dos outros. É a prática e o cultivo do egoísmo, enquanto muitos à nossa volta morrem sem um sopro de paz sequer.

Quando percerbermos que abençoando os outros seremos duplamente abençoados, a nossa vida ganhará novo sentido, pois não nasceremos somente para crescermos, trabalharmos, casarmos e morrermos, mas carregaremos a certeza de que poderemos concluir a nossa etapa nesta terra com a missão de amarmos e ajudarmos concluída.
Shalom!

domingo, 8 de novembro de 2009

A ORAÇÃO DO PAI NOSSO

Durante aproximadamente dois mil anos a oração ensinada por Jesus tem sido repetida por muitas pessoas quase que diariamente; porém, por fazê-lo de forma mecânica, muito poucas pessoas sabem como aproveitar-se do seu conteúdo para a sua vida, e daquelas que estão ao seu redor. Aqueles que conseguem entender o seu sentido e apropriar-se dele, passam a dispor de uma forte arma espiritual, capaz de mudar realidades de derrota e impossibilidades em vitórias e bênçãos.

Jesus inicia dizendo: "Pai nosso que estás nos céus, santificado seja o teu nome." Tal trecho nos lembra que devemos conduzir a nossa vida com palavras de adoração e gratidão permanentes ao Senhor. Aqueles que vivem resmungando e queixando-se dos problemas o tempo todo, barram as bênçãos dos céus e impedem Deus de agir em seu favor. Mas, ao contrário, lábios gratos e adoradores do Senhor, mesmo em meio a provações e dificuldades, são aqueles que destravam o moves da mão do Senhor sobre as suas vidas.

"Venha o Teu Reino, seja feita a Tua vontade, assim na terra como nos céus". Esta é a frase que Deus espera ouvir de nós para comandar os seus anjos a trabalhares em nosso favor, em favor da nosa família e da realidade que nos cerca em nossa cidade, estado, país, ou até mesmo no mundo. Na criação, Deus deu ao homem o domínio sobre todas as coisas, mas esse domínio sofreu uma brecha para a ação de Lúcifer no mundo, quando Adão e Eva deram ouvidos à sua voz incorporada na serpente. Tal domínio não foi revogado, como nos afirma o Salmo 8, e é por isso que Jesus nos ensinou a pedirmos a vinda das coisas do Reino de Deus sobre as situações da terra, a fim de que a Vontade do Pai se cumpra na sua plenitude. Enquanto não clamarmos, pedirmos, infelizmente a realidade não se modificará. Essa é a razão porque devemos orar, e orar sem cessar, como ensina Paulo.

"O pão nosso de cada dia nos dá hoje." É licito pedirmos a provisão divina para as coisas materiais referentes ao nosso sustento, e Deus se agrada em nos abençoar materialmente. Não foi sem razão que Jesus nos mandou pedir ao Pai.

"Perdoa as nossas dívidas, assim como nos temos perdoado aos nossos devedores". Como é difícil perdoar! É muito mais fácil ruminarmos as nossas mágoas, assentarmo-nos sobre a nossa razão, e granjearmos a simpatia e a pena daqueles à nossa volta. Mas é vital entendermos que se não perdoarmos os nossos semelhantes, Deus, do mesmo modo, fica impedido de perdoar-nos. Se quisermos andar vitoriosos, devemos aprender a praticar o perdão.

"E não nos deixes cair em tentação, mas livra-nos do mal." Ninguém pense estar de pé somente pela sua força, mas é necessário confessarmos a nossa fraqueza ao Senhor, e pedirmos a Ele que nos sustente, e nos mantenha em Sua presença, mesmo em meio a tentações, pois "o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar". Somente Jesus tem força e autoridade para confrontar o adversário, e é por isso que somente na Sua força que podemos sair vitoriosos diante das "astutas ciladas do diabo", e é a vitória de Jesus que nos dá confiança para afirmarmos que em nós está a "autoridade para pisarmos serpentes e escorpiões, e todo o poder do maligno, e que nenhum dano nos será feito."

Oremos, conforme o Senhor Jesus nos ensinou, e esta chave de vitória começará a abrir portas onde enxergamos somente trancas intransponíveis.
Shalom!

terça-feira, 3 de novembro de 2009

OS SEGREDOS DA SABEDORIA

É consenso para a grande maioria das pessoas que o rei Salomão foi um dos homens mais sábios a ter vivido no nosso planeta terra. Ele foi aquele que escreveu o muito conhecido, mas não tão praticado, livro de Provérbios. Digo isso, porque pouquíssimas pessoas o leem, e aquelas que o fazem, na sua grande maioria, leem-no sem um compromisso com a real compreensão e aplicação das lições ali expostas.
 
Se começarmos a ler Provérbios em estado de meditação e aplicação para a nossa própria vida, encontraremos conselhos e ensinamentos que nos tornarão pessoas muito melhores em nossos relacionamentos com Deus e, principalmente, com as pessoas que nos rodeiam, pois seguiremos receitas que nos levarão a um novo nível de qualidade de vida espiritual e material.

O sábio inicia o seu texto com as seguintes palavras: "Estes são os provérbios de Salaomão, filho de Davi, rei de Israel. Eles ajudarão a experimentar a sabedoria e a disciplina; a compreender as palavras que dão entendimento; a viver com disciplina e sensatez, fazendo o que é justo, direito e correto; ajudarão a dar prudência aos inexperientes e conhecimento e bom senso aos jovens. Se o sábio lhes der ouvidos, aumentará seu conhecimento, e quem tem discernimento obterá orientação para compreender provérbios e parábolas, ditados e enigmas dos sábios. O temor do Senhor é o princípio do conhecimento, mas os insensatos desprezam a sabedoria e a disciplina." (NVI).

Portanto, se queremos avançar como pessoas e desfrutarmos de um patamar mais elevado de vida, em todos os sentidos, esta receita é simples e não nos custa nenhum dinheiro, mas tão-somente humildade e disposição para buscar, e levar, uma vida de temor a Deus e obediência à Sua Palavra.
 
Deus o abençoe e conduza-o a novos e altos voos na Sua imtimidade e comunhão do Espírito.
Shalom!

terça-feira, 27 de outubro de 2009

O PODER DA CRIAÇÃO ESTÁ EM VOCÊ

Não sei se você já percebeu, mas a Bíblia inicia no livro de Gênesis, e encerra-se no Apocalipse, com criação. o Primeiro livro traz a criação original de todas as coisas do nosso mundo, e nos apresenta a consequência direta da desobediência do homem (pecado) a Deus, quando este diz que a terra passou a ser maldita por causa do pecado. Note que o texto também nos afirma que fomos feitos do pó da terra (o que é confirmado até pela ciência, pois o nosso corpo é composto daquilo que existe na terra). Ora, se a matéria que nos compõe passou a ser maldita, também o seu produto (o homem) sofreu da doença chamada maldição, que é o envelhecimento do corpo e a morte física (além da espiritual, que é a perda da comunhão com o Criador).

Deus é uma pessoa criadora por natureza; o seu maior prazer é fazer coisas novas para nós seres humanos. Quando o homem e a mulher foram criados, a Bíblia afirma que foram feitos à semelhança do Criador, o que significa que o homem é, por criação, naturalmente tendente a criar coisas novas a cada dia.

Perceba, então, que quando você se sente sem perspectivas e razão pra viver, existe algo de muito errado com a sua vida, e é necessário o reconhecimento de que algo precisa ser recriado no seu interior. Pois foi para isso que Jesus veio à terra: para recriar o seu espírito e fazer uma nova vida em seu ser, dando-lhe novas perspectivas e razão para viver.

Note também que o livro de Apocalipse, capítulo 21, relata Jesus recriando, fazendo novos céus e nova terra, o que nos dá a certeza de que não vivemos para o agora, mas para a eternidade. Mas, como quando invocamos Jesus para a nossa vida, recebemos nova esperança para viver, também agora o renovo da vida pode mudar o seu interior e enchê-lo de ânimo.
Shalom!

terça-feira, 20 de outubro de 2009

A SUA MINA DE OURO É O SEU CORAÇÃO

A maioria das pessoas baseiam as suas vidas naquilo que as rodeia. A sua motivação é alicerçada naquilo que os seus olhos físicos contemplam no momento, sem se aperceberem que a verdadeira realidade não é aquela palpável de imediato, mas a que está sendo construída dentro dos seus corações.

A consequência para o humor e a esperança desses indivíduos é que estão sempre variando de ânimo; ou seja, quando as coisas materiais estão bem, o seu estado é de animação perceptível, mas ao primeiro sinal de dificuldade maior, surge o pânico mental e a falta de crença, aliada ao medo do futuro.

Mas, estranhamente, há outros para quem nos parece tudo estar indo mal, mas eles estão sempre sorridentes e crentes de que algo melhor os aguarda no futuro. Esses, podemos afirmar serem os verdadeiros vencedores, pois a disposição do seu interior jamais os deixa sentirem pena de si mesmos, e as suas mangas permanecem arregaçadas e prontas a continuar a caminhada, ou a corrida.

Quando ocorrer algo que abata seu espírito, invoque a presença de Jesus Cristo, divida com Ele a dificuldade, e o seu coração se encherá da luz de um novo ânimo, e da certeza de que não está sozinho, mas encontrou um companheiro para a jornada, que tomará o seu fardo, deixando os seus passos desembaraçados. Não se permita ser derrotado pelo que está enxergando no momento, mas procure ver além do problema, e será conduzido rumo à vitória.

domingo, 18 de outubro de 2009

NÃO BOICOTE OS SEUS SONHOS

Talvez você não saiba, mas o maior inimigo dos seus sonhos pode ser você mesmo. Sem saber, o indivíduo carrega, desde a infância, informações que lhe foram passadas por pais, avós, professores, e outras pessoas que lhe foram orientadores ou mentores. Quando esse conjunto de informações teve o papel de estimular o desenvolvimento da criança, tais arquivos mentais sempre funcionam de forma positiva, fazendo com que o adulto de hoje se comporte de forma proativa, buscando sempre o seu desenvolvimento.

O grande problema acontece quando tais informações tem o papel de estimular negativamente, ou parar a caminhada da pessoa, e, infelizmente, é o que acontece muito, por desconhecimento dos formadores daquela pessoa. Palavras ditas de forma repetida tem a força de moldar o comportamento das crianças, seja de forma positiva ou negativa; as negativas, muito mais ainda.

Quando a criança é exposta diariamente a palavras que matam as suas emoções, quase que inevitavelmente será um adulto com tendência a não crer na possibilidade de desenvolvimento e felicidade, e poderá sofrer de baixa auto-estima. A consequência para a sua vida será uma constante sensação de impotência e infelicidade, aliada a um comportamento sabotador dos seus próprios sonhos e daqueles mais próximos a si.

Creio, com firmeza, que isso possui remédio, quando há um encontro pessoal e íntimo com o Deus de Israel - Aquele que pode mudar quaisquer desígnios maus, ou tendências à auto-sabotagem . Ele traz novo colorido à vida quando reconhemos as nossas deficiências e programações erradas, e faz tudo novo em nosso ser, inclusive na área dos sentimentos e emoções.

Se você passa por isso, invoque a presença de Jesus aí onde está, e sentirá, de imediato, a diferença em seu interior. E se você conhece alguém nessa situação, faça-lhe o bem de apresentá-la ao Senhor Jesus, que pode mudar a história de derrotas e escrever um novo livro de vida, alegria e paz.
Shalom!

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

OS DESAFIOS NÃO DEIXAM VOCÊ PARAR NO TEMPO

A acomodação gerada pela falta de perspectiva de conquistas é um mal que assola e domina a maioria das pessoas. Ela é uma verdadeira roubadora de sonhos e realizações, que arranca o prazer de continuar vivendo e lutando pelos sonhos.Como consequência, nós costumamos buscar outros substitutos e os tornamos alvos prioritários das nossas vidas.

Creio firmemente que essa é a explicação para vermos, a cada dia, cada mais homens e mulheres enclausurados em prisões de sexo desenfreado e destituído de compromisso, e por drogas como o álcool, cocaína, crack, maconha etc. É a busca da realização, do preenchimento do algo mais que falta em suas vidas.

Observando o livro de Gênesis, vemos claramente que Deus criou o homem para cumprir dois propósitos específicos: o primeiro é ter um relacionamento íntimo e pessoal com Ele, desfrutando da Sua amizade; o segundo propósito, é dominar sobre toda as coisas existentes no planeta terra, criando e inventando a partir da matéria, ou enfrentando novos desafios.

Quando falta uma dessas duas coisas: a falta de relacionamento com o Deus de Israel, ou o conhecimento e a prática de que devemos viver sempre novos desafios e conquistas, a motivação para a vida é direcionada para outros focos. Esse caminho conduz à depressão, infelicidade e falta de motivação para continuar vivendo, pois a vida só é completa quando preenchida pelas motivações para as quais a nossa mente e emoções foram programadas.

Quer encontrar um novo ânimo? Busque conhecer, não uma religião, mas a presença pessoal de Deus, que você só poderá experimentar dentro do seu coração, e junto com Ele, desenterre aqueles sonhos antigos que já estão sufocados debaixo de um montão de entulho que se foi acumulando ao longo dos anos. A vida se encherá de perfume e beleza.
Shalom!

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

O SEGREDO PARA UMA MENTE VENCEDORA

Ultimamente está na moda falar sobre segredo. Pois bem, não ficaremos de fora dessa onda, mas surfaremos sobre ela, trazendo para a sua vida a dica de um adolescente que viveu nas montanhas desérticas de Israel apascentando ovelhas. Seu nome era Davi, e aquele garoto era um frangotezinho ruivo de boa aparência, mas com estrutura de menino.

Pois bem! Um dia, aquele menino foi encarregado por seu pai de levar alimentos para os seus irmãos mais velhos, que estavam na frente de batalha, aguardando o momento da luta contra os filisteu. Ao chegar no acampamento, Davi deparou-se com uma cena inusitada que o deixou indignado: um filisteu chamado Golias, de aproximadamente 3 metros de altura, já desafiava o exército do seu povo havia 40 dias, perguntando, dia após dia, se não havia ali homem para lutar com ele.

Aquela cena de afronta deixou Davi tão enfurecido ao ponto de, ele mesmo, um menino, dispor-se a lutar contra o desafiante. É claro que huve muitas tentativas de fazê-lo desistir, inclusive por parte do seu rei, mas nada, nem ninguém, conseguiu parar o pequenino guerreiro. Creia! O improvável aconteceu: Davi derrubou Golias atirando somente uma pequena pedra, girada pela força do seu braço, aliada à fé que enchia o seu coração de que o seu Deus lhe daria a vitória.

Muitas  vezes surgem alguns "Golias", aparentemente invencíveis, diante de nós, e a primeira reação da nossa mente é enxergar a derrota e desistir de lutar pelo que sonhamos alcançar. Os problemas tornam as situações tão alarmantes, que o medo nos paralisa e nos enche o coração de desespero.

Se, diante de cada problema, você utilizar o segredo de Davi, e chamar para a sua batalha o Deus de Israel, tenha a certeza de que aquilo que pode parecer mais improvável acontecerá, e todos o admirarão pela sua coragem e gloriosa vitória. Não desista! Encha sua mente de pensamentos de perseverança e vitória, e o resultado inevitável será  a derrubada desse gigante que o atormentae amedronta.
Persista! Insista!
Shalom!


domingo, 11 de outubro de 2009

O seu passado determinaria o seu futuro?

A resposta para esta pergunta é TALVEZ! Ou seja, o seu passado (ou origem), seja ele bom ou ruim, pode sim, não determinar, mas influenciar o seu futuro. É certo que toda a sua experiência de vida tem um peso considerável sobre o seu comportamento, ou estado atual, porém não é algo determinante.

Não é raro percebermos que um sem número de pessoas por nós conhecidas, e que amamos, sofrem até hoje as agruras do passado como marcas estampadas em seu comportamento e modo de vida. Aquelas que foram muito machucadas em seus sentimentos tendem a ser menos sensíveis às sensibilidades dos outros; já outras, que cresceram envolvidas por palavras de desestímulo, costumam fracassar naquilo que intentam fazer. A razão para isso é que experiências e palavras negativas ficam registradas na mente, como uma programação de computador, conduzindo ao insucesso, insatisfação e infelicidade.

Mas isso, apesar de ser o lugar comum, não precisa ser uma realidade na sua vida. Creia, você, a despeito de qualquer sofrimento do passado, pode dar a volta por cima e realizar-se na área em que sofreu aflição; e mais, pode tornar-se referência para outros que estão a viver experiências desagradáveis.

A Bíblia apresenta uma história no livro de Juízes, cap. 11 que pode ser apresentada como exemplo categórico do que é "dar a volta por cima". Conta-nos o texto que havia um rapaz desprezado por todos os seus irmãos, parentes e vizinhos; esse homem se chamava Jefté, e era filho de uma prostituta; por essa razão, era discriminado e foi expulso do lugar onde vivia. Pois bem, Jefté era, segundo a Bíblia um guerreiro valente, e quando aquela localidade foi atacada pelo povo chamado amonita, os seus moradores não pensaram em outra pessoa para liderá-los melhor que Jefté.

Jefté, diante do convite, não ficou lançando no rosto do povo os maltratos que sofrera, mas aproveitou-se da ocasião para exigir tornar-se governante de Gileade, o que de fato aconteceu após a vitória contra os amonitas, quando ele liderou os israelitas como seu general.

Não aceite a influência do seu passado, mas, aliado ao Deus de Israel, construa o seu presente e determine o seu futuro com olhos de fé na vitória e na realização. Determine-se a superar qualquer trauma ou dificuldade, e será vencedor.
Shalom!

terça-feira, 6 de outubro de 2009

A velhice está na cabeça

É incrível como o ser humano tende a acomodar-se com o passar dos anos, e começa a perder o vigor e desistir dos seus sonhos! Não é sem razão que os problemas de ordem psiquiátrica, como a depressão, são aqueles que mais aumentam no mundo, e tem levado muitas pessoas à morte, inclusive nos países mais ricos, onde o número de suicídios não decresce, inclusive entre os mais jovens.

Quando perdemos a capacidade de sonhar e projetar a sua realização, estagnamos e perdemos o sentido para a vida. Quando não temos mais nada a conquistar, ou até mesmo a fazer a favor dos outros, morremos e começamos a matar aqueles que nos cercam e nos amam, pois passam a compartilhar do nosso sofrimento.

Lembro-me agora da história do herói bíblico Calebe, que aos oitenta anos pediu a Josué a porção que lhe cabia na Terra Prometida, afirmando que se sentia tão forte e capaz quanto era quando tinha quarenta anos. O segredo da vitalidade de Calebe era que ele, além de amar intensamente o Deus de Israel, por todos os dias da sua vida sonhou e projetou a sua entrada na terra de Canaã. Esse era o motor que o compelia a prosseguir.

O Profeta Joel, no seu capítulo 2.28 a 32 nos ensina uma receita maravilhosa, de duas partes, para a manutenção do ânimo e da disposição: a primeira está no reconhecimento e recebimento do Espírito do Senhor (Espírito Santo) em nossa vida; a segunda, está em mantermo-nos sonhando, não importa qual seja a nossa idade. O sonho é o motivo que nos estimula a prosseguirmos a cada dia; a presença de Deus em nossa vida, é como o combustível que nos impulsiona para a frente, sem nos prostrarmos caídos e desanimados.

Prossigamos, cheios da presença de Deus, e jamais nos sentiremos velhosou derrotados!
Shalom!

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

AS SUAS PALAVRAS PODEM CONDUZI-LO À VITÓRIA

Poucas são as pessoas que sabem usar com sabedoria o poder da palavra. Aquelas que o conseguem, tornam-se pessoas diferenciadas, e destacam-se em meio ao seu grupo, e, inevitavelmente, tornam-se líderes destacados e admirados por todos.

Devido ao uso intensivo das negativas, desde a mais tenra infância o indivíduo é treinado para o Negativo. Não é possível, não faça, não toque, não isso, não aquilo... O resultado é que a mente fica saturada  e condicionada para vislumbrar somente as negativas e derrotas, por isso torna-se praticamente impossível sonhar com qualquer possibilidade de vitória.

Pois bem, que levá-lo a analisar o comportamento de um garoto de aproximadamente 16 anos chamado Davi. Aquele menino era um pastor de ovelhas que se viu diante do desafio de um gigante (Golias) que possuía mais de três metros de altura, era um guerreiro adestrado por muitas batalhas, e estava equipado com o melhor armamento da sua época.

Golias vinha desafiando o exército de Israel havia vários dias, expondo-o a comentários ridiculizadores e humilhantes, o que tinha jogado o moral da tropa por terra. Parecia praticamente impossível algum daqueles homens vencê-lo, mas não era impossível para um garoto.

Davi tinha uma mente aberta à vitória, e, em momento algum, enxergou-se como um derrotado diante de Golias, ao contrário, dispôs-se imediatamente a lutar contra ele, pois não enxergava outra coisa senão a vitória. Mas essa sua certeza estava não na sua força física ou destreza nas armas, mas na intimidade e confiança que ele depositava no Deus de Israel.

Davi também sabia, como poucos, usar o poder da palavra, tanto que diante dos impropérios lançados por Golias, não se intimidou, mas respondeu-lhe de pronto que quem lutaria a sua luta era o Seu Deus, e que Ele mesmo, o Senhor, lhe daria a vitória.

Precisamos aprender a tirar os olhos dos nossos gigantes e voltá-los para o Deus de Israel, Aquele que pode nos conduzir à vitória. Em segundo lugar, faz-se necessário verbalizar essa nossa crnça, como fez Davi. Quando declaramos a vitória, por mais distante que ela possa parecer estar, nós começamos a romper muralha e barreiras aparentemente intransponíveis, e damos os primeiros passos rumo à vitória.
Shalom!

terça-feira, 29 de setembro de 2009

VOCÊ NÃO É UM "ZÉ NINGUÉM"

Como é difícil nós mesmos acreditarmos no potencial que o Senhor nos deu de presente desde a nossa concepção! A tendência do ser humano, comumente, depois de anos a fio de massacre emocional e tantos sofrimentos experimentados, é não conseguir enxergar-se como um depósito de talentos e habilidades.

O comportamento mais comum é nos sentarmos sobre as dores, lambermos nossas feridas mentais, e lamentarmos o fato de não sermos tão capacitados, belos, ou felizes, como muitos outros indivíduos que nos cercam. Aliás, o fardo do vizinho, à distância, sempre é mais fácil de carregar, ou ainda, tal indivíduo é-nos apresentado pela nossa mente como alguém agraciado pela sorte. Mas Deus não faz acepção de pessoas, segundo a Bíblia nos ensina.


Lembro-me, neste instante, da história de um homem cujo povo, por conta de viver afastado do seu Criador por anos a fio, tornou-se vítima de um outro, aparentemente mais forte, chamado de Midianita. Este homem, chamado de Gideão, segundo o Livro de Juizes 6.11 em diante, estava escondido num tanque de prensar uvas malhando o trigo colhido na última safra, com medo que os midianitas o vissem e saqueassem o fruto do seu trabalho.

Podemos afirmar que a estima de Gideão não era das mais saudáveis, pois, além de esconder-se, e não crer que seria capaz de lutar para preservar aquilo que lhe pertencia, ainda não conseguia crer no poder de Deus para defendê-lo. Foi por isso que quando o Próprio Senhor lhe falou, chamando-o de "poderoso guerreiro" (NVI), Gideão refutou de pronto, ainda acusando Deus de ter abandonado Israel.

Para Gideão, ele era membro da menor família, e ainda o menor da sua família. Veja só! Nem mesmo o próprio Deus falando com ele foi capaz de despertá-lo e encher o seu coração de ânimo; nem ainda depois de ouvir o Senhor falar-lhe que estaria com ele e que, por isso, ele derrotaria o exército dos midianitas como se eles fossem um só homem. Creio que foi por essa razão que Adonai mandou-o à guerra somente com trezentos homens para enfrentar não somente os midianitas, mas também os amalequitas e outros povos que se tinham juntado a eles.

Pois bem! Com somente os trezentos homens, Deus deu a vitória a Gideão, libertando Israel de sete anos de humilhações e sofrimentos nas mãos dos midianitas.

Como é que você se vê? Creia, você não é um derrotado ou incapaz; a semente da vitória e da realização de coisas maiores está dentro de você. Basta sonhar e agir de acordo com esse sonho, que, invocando a presença do Senhor, sua vida será repleta de vitórias, não importando quantas derrotas se tenham acumulado até o dia de hoje. Nunca desista! Se tropeçar, levante-se e tente de novo, pois acabará conseguindo realizar coisas grandes!
Shalom!

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

VOCÊ NÃO ESTÁ SÓ

É muito difícil enfrentarmos certas situações difíceis quando nos sentimos sozinhos e desamparados por todos. A sensação que nos assola é a de que não resistiremos a tanta pressão e acabaremos sucumbindo e desistindo de tudo, quem sabe, até mesmo da própria vida.

Não é à toa que nos últimos anos tantos livros de conteúdo de auto-ajuda tem despertado interesse de milhões de pessoas, e sido vendidos aos montes. A esperança coletiva gerada é a de que palavras repetidas, ou pensamentos ruminados à exaustão, levam à paz e ao sucesso. Porém, o que temos visto é um sem número de frustrações repetidas, com novos e revolucionários métodos sendo criados de tempos em tempos, e consumidos, notadamente pelas pessoas mais instruidas e abastadas.

Existe, amigo, uma receita milenar que vem sendo ignorada pelos publicadores e críticos de livros, talvez propositalmente. Não é nenhum segredo, pois foi ensinada pelo próprio Yeshua e reproduzida pelo Evangelista João no seu capítulo 14. O Senhor prega aos seus discípulos uma mensagem de conforto e fortalecimento, orientando-os a buscarem um relacionamento com o Pai por meio do Seu Espírito.

A promessa é que o próprio Deus esteja em você, opere em seu favor grandes coisas, por meio do Santo Espírito, e encha a sua vida de esperança e de paz!

Creia, você nunca estará sozinho, mesmo em meio à maior luta ou dificuldade. O próprio Deus pode estar dentro do seu coração, sendo seu Seu ajudador, professor e melhor amigo.Chega de solidão, lembre-se de que Ele está aí  mesmo onde você está, não somente em igrejas. Levante a cabeça, encha seu coração de fé, e parta rumo aos seus sonhos e projetos, certo de que eles podem ser renovados!!!
Shalom!

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

A RESTAURAÇÃO DA MENTE

O senhor Deus, quando criou Adão, deu-lhe uma mente altamente criativa e capaz de dominar as situações que se apresentassem diante de si no mundo sobre o qual o constituíra para dominar; não foi à toa que  ele foi capaz de dar nome a todas as coisas criadas. A própria ciência, tão cética quanto às afirmações bíblicas, já concluiu que o ser humano, por mais inteligente que seja, só consegue usar, no máximo 10% da sua capacidade cerebral.

A redução da capacidade mental humana iniciou-se imediatamente após o pecado de Adão e Eva, como  resultado de haverem eles submetido o seu raciocínio às sugestões e influências da serpente. Tristemente, ao invés de conseguirem ser como Deus, tornaram-se semelhantes à natureza de Satanás, expondo-se a todo o tipo de sugestões de origem infernal, como: medo, insegurança, incredulidade e outros sentimentos que levam a um afastamento cada vez maior do Criador, e à morte eterna.

É por essa razão que não conseguimos, muitas vezes, ver que o Senhor está pronto a lutar as nossas lutas e dar-nos a vitória, a exemplo do povo de Israel, quando recebeu a notícia dos espias enviados à terra prometida. Eles só conseguiam enxergar o quadro mental do poder dos adversários e a derrota que se fixara em seus pensamentos; mesmo com a insistência de Josué e Calebe, não houve jeito de mudar o quadro de derrota e desespero que se formara em sua mente. Para os israelitas, voltar ao cativeiro do Egito era a única opção viável; eles estavam presos dentro daquele quadro mental. Por essa razão, vagaram por quarenta anos no deserto, e lá morreram todos, todos aqueles que não ousaram crer na vitória que o Senhor lhes apresentava.

Nós não somos diferentes do povo de Israel, queridos; na dificuldade, nossa primeira tendência é perguntar: "porque, Senhor, isto está contecendo comigo?". A nossa mente não reformada, leva-nos a murmurar e questionar a ausência da manifestação da presença de Deus nas nossa vida.

Mas percebam que conselho maravilhoso o apóstolo paulo nos dá em Romanos 12.2: " Não se amoldem ao padrão deste mundo, mas transformem-se pela renovação da sua mente, para que sejam capazes de experimentar e comprovar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus." Ou seja, somos orientados a pensar com uma mente renovada pelo Espírito Santo, a meditar, ruminar, conforme a orientação da Palavra em nós implantada por meio do seu Espírito.

O Senhor, para operar em nossas vidas, em um nível que possamos experimentar a sua vontade plena para nós, precisa que tenhamos uma mente que pense em concordância com a d'Ele, que projete e sonhe conforme os Seus sonhos, como exposto em Joel 2.28 e Filipenses 4.7.

 Reconheço que não é fácil, mas quando conseguirmos raciocinar segundo o padrão de Deus, todas as coisas em nossas vidas mudarão, ainda que os céus pareçam estar fechados sobre as nossas cabeças, e não haja aparência de mudança, os milagres nos seguirão, as mudanças ocorrerão e transbordaremos nas bênçãos celestiais de vitória em vitória. TENTEMOS, PERSISTAMOS, TEIMEMOS EM PROSSEGUIR, E PENSEMOS, E PROFETIZEMOS CONFORME O QUE ESTÁ ESCRITO NA BÍBLIA! COLHAMOS A VITÓRIA; PRIMEIRO, EM NOSSO INTERIOR, E CONSEGUIREMOS CONTEMPLÁ-LA NO MUNDO FÍSICO!
Shalom!

terça-feira, 15 de setembro de 2009

É HORA DE ROMPER!!!

Quantas vezes nos encontramos desmotivados e paralisados diante de tantas aflições que se nos apresentam no dia-a-dia... Nessas horas, a nossa vontade é dominada pelas circustâncias e nos esquecemos dos projetos de Deus, e dos sonhos que Ele mesmo nos levou a sonhar.

Reconheço que não é fácil enfrentarmos certas provas e lutas; eu mesmo, às vezes me pego pensando: "Meu Deus, onde vou encontrar forças para superar mais esta barreira?" É como se os pensamentos adquirissem vontade própria, e os medos conseguissem dominar todo o nosso ser.

Não foi à toa que o senhor Jesus Cristo nos alertou em João 16.33: "Eu lhes disse essas coisas para que em mim vocês tenham paz. Neste mundo vocês terão aflições; contudo, tenham ânimo! Eu venci o mundo" (NVI). Ele sabia que a nossa maior fraqueza chegaria quando a nossa disposição mental fosse a de entregar os pontos e desistir do jogo; era como se o Senhor estivesse nos dizendo que o segredo da nossa vitória seria a persistência com base na fé do que Ele pode fazer por nós e em nós.

O Senhor nos mostrou que o campo de batalha principal das nossas vidas é a mente; é nela que se originam os sucessos ou fracassos; esse foi o motivo de o Ap. Paulo orientar-nos em Colossenses 4 a alegrarmo-nos no Senhor, e a procurarmos abandonar a ansiedade. Paulo ainda nos ensina que os nosso pensamento devem ser recheados de coisas boas, após apresentarmos nossas orações e súplicas com ações de graças. Em síntese, ali temos a receita para sermos vitoriosos: primeiro ponto, orar pedindo ao Senhor; segundo, agradecer antecipadamente pela resposta; terceiro, encher a nossa mente de pensamentos vitoriosos, pois, dessa forma, pensaremos como vitoriosos, andaremos como vitoriosos, e contemplaremos a vitória com os nossos olhos materiais.

Chega, queridos, vamos dar um basta à derrota que insiste em assaltar as nossas mentes; ponhamos um novo cântico de alegria em nossos lábios, ainda que a morte nos esteja rondando, ou tudo o mais nos pareça contrário, e o mar se abrirá diante de nós, e teremos a oportunidade de celebrarmos jubilosamente do outro lado da dificuldade.

A ordem do Espírito Santo é para rompermos as cadeias, arrombarmos os portões de ferro ou bronze, e derrubarmos as muralhas, pois o Senhor da Guerra é conosco, o seu nome é DEUS DE ISRAEL!
COM ELE, VENCEREMOS TODAS AS BATALHAS, E CONQUISTAREMOS NA UNÇÃO DO PODER DO SEU UNGIDO JESUS CRISTO!!!
Shalom!

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

AMOR E FIDELIDADE QUE LEVAM AO AUMENTO DA UNÇÃO

Ainda falando sobre amor e fidelidade, há outra história bíblica relacionada a essas características que envolvem dois personagens bíblicos: trata-se do relacionamento entre o mestre Elias e o discípulo Eliseu. Tal relato está registrado nos livros de I e II Reis.

Primeiro, vemos Eliseu abandonar tudo o que possuia, a sua família, o seu trabalho, e todos os seus sonhos, para servir como ajudante e aprendiz de profeta para Elias. Conta-nos a Bíblia que Eliseu estava arando a terra com doze parelhas de bois (24 bois), quando o Profeta Elias o chamou para segui-lo; imediatamente Eliseu foi despedir-se de seus pais, destruiu o equipamento de arar para fazer lenha, matou os bois e cozinhou-os, e deu a carne para os seus vizinhos comerem.

Assim começou o ministério de Eliseu: servindo a Elias, e sendo um mero assistente de profeta, sem nenhum reconhecimento ou fama, ou ainda ganho material.

Como é difícil encontrarmos alguém disposto a servir-nos ministerialmente sendo o segundo, ou não estando em evidência, principalmente quando o nosso ministério ainda é pequeno e sem reconhecimento! O normal é que o discípulo, com pouco tempo, seduzido por fama e dinheiro, tente alçar vôo próprio, e vire as costas àquele que o treinou e discipulou.

Mas Eliseu deu-nos ainda outra mostra de despojamento: quando o ministério de Elias chegou ao fim e ele seria arrebatado, Eliseu, mesmo sabendo que seria o sucessor natural, e com a possibilidade de iniciar o seu ministério como principal profeta de Israel imediatamente, decidiu permancer fiel a Elias até os últimos instantes, renunciando a qualquer vaidade ou ambição pessoal. Elias ainda insistiu para que fosse deixado sozinho, porém, eliseu foi irredutível em sua fidelidade.

Perceba que Eliseu, além de servir a Elias, buscou aprender tudo o que podia com o seu mestre. E diante da pergunta acerca do que desejaria lhe pedir, o jovem profeta Eliseu, indo além, pediu-lhe,  que Elias lhe concedesse ser o seu herdeiro da sua unção profética.

E assim se sucedeu com Eliseu: tornou-se não somente o sucessor, mas também o herdeiro da unção pessoal que o Senhor tinha derramado sobre a vida do seu mestre Elias. Vale a pena amar e ser fiel!
Shalom!

domingo, 6 de setembro de 2009

A RECOMPENSA DA FIDELIDADE E DO AMOR

Meus queridos leitores, duas características muito raras de encontrarmos nos nossos dias são a fidelidade e o amor; seja para com Deus, seja para com as outras pessoas. A nossa era tem sido tristemente marcada pelos traços profetizados pelo Senhor Jesus: o esfriamento do amor e a traição e o ódio de uns pelos outros.

Quando leio o livro de Rute, fico impressionado com o bom caráter daquela mulher, uma moabita que perdeu o seu marido ainda muito jovem, e optou por acompanhar e sustentar a sua velha sogra, mesmo quando poderia voltar para o meio do seu povo e encontrar um novo marido. Noemi ainda lhe disse: "veja, sua concunhada para o seu povo e para o seu deus", mas Rute permaneceu irredutível em su propósito em servi-la.

Primeiro, vemos que Rute decidiu ser fiel a Noemi, acompanhando-a no seu retorno a Judá para o meio dos seus parentes. Ela não poderia abandonar a sua sogra, já idosa, desamparada e ao léu, já que todos os seus parentes próximos haviam falecido. Certamente, o destino daquela mulher seria muito triste, pois iria padecer necessidade e todo o tipo de carência material e sentimental; tamanha era a tristeza daquela mulher, que Noemi pediu aos seus conhecidos, ao chegar em Judá para ser chamada de Mara (amarga).

Segundo, podemos observar que Rute praticou de forma extrema o amor, já que era moça ainda nova, e poderia encontrar outro marido. Ainda assim, abriu mão da própria felicidade para promover a felicidade de Noemi. Esse é o verdadeiro amor ensinado por Jesus, que coloca o bem estar do ser amado acima do seu próprio.

Mas o Senhor não fica devendo nada a ninguém, por isso é que ele nos diz que, quando abrimos mão de qualquer coisa, sejam bens, sejam relacionamentos, ele nos retribui cem vezes mais. Por essa razão, uma surpresa aguardava Rute em Judá por servir e amar sua sogra: enquanto catava as sobras das colheitas de Boaz, um homem muito rico, aquela jovem chamou a atenção daquele homem, que, de tão impressionado, veio a tomá-la como sua esposa.

Rute passa, da situação de viuva pobre, para a nobre condição de esposa de um dos homens mais ricos da sua epoca; e mais, o Senhor a recompensou ainda mais tremendamente, pois fez dela a bisavó do Rei Davi, e uma das antepassadas do Senhor Jesus Cristo. Que glória lhe touxeram a prática do amor e da fidelidade.

Quando aprendermos com e exemplo de rute, creia, nossas vidas serão transformadas de glória em glória, e de vitória em vitória.
Shalom!

terça-feira, 1 de setembro de 2009

O QUE EXPERIMENTAM OS RADICAIS

Queridos leitores, o livro de Atos nos seus capitulos 8.26-40 e 9, nos apresenta a história de dois radicais. Eu, particularmente, gosto muito de pessoas radicais, pois elas são daquele tipo que mergulha de cabeça nas coisas. Quando estão experimentando as coisas do mundo, são as que mais aparecem, mas quando passam por um processo de conversão à fé no Senhor Jesus Cristo, da mesma forma, fazem-no sem limitações ou reservas; Deus passa a ser tudo nas suas vidas. Assim foram os dois personagens dos dois relatos bíblicos dos textos mencionados.

O primeiro deles era um oficial da Etiopia, encarregado da guarda dos tesouros da rainha daquele país. Conta-nos a Bíblia que ele viajava assentado em sua carruagem, voltando de Jerusalém paraa sua casa (tinha ido adorar a Deus). A sua fome pelas coisas do Senhor era tão grande, que o homem lia o livro do profeta Isaías enquanto viajava. Essa fome e desejo pelas coisas de Deus foi recompensada pelo Pai enviando Filipe ao seu encontro para ensinar-lhe o que significava a passagem lida. Após receber  a explicação, o etíope, imediatamente, entregou a sua vida a Jesus e exigiu que Filipe o batizasse ali mesmo, na estrada. Isso é que é sede por Deus! Houve uma mudança radical na vida daquele homem, que, certamente, levou a mensagem da salvação a todos os que com ele conviviam na sua terra.

Em seguida a essa narrativa, já no capítulo 9, o Espírito Santo, creio que propositalmente, leva Lucas a descrever a conversão de Saulo. Este era um religioso que sempre tivera muito zelo pelas coisas do seu Deus, zelo esse que o levara a prender e a comandar a morte de judeus crentes em Yeshua. Saulo era um radical por natureza! E, coincidentemente, a exemplo do personagem anterior, também estava viajando (para a cidade de Damasco, a fim de prender os crentes), quando avistou uma luz vinda do céu, que lhe falava. Eta, que experiência fantástica! Lançado ao chão do seu cavalo, Saulo conversou com Jesus, e teve a sua vida transformada, nascendo de novo naquele instante.


Após aquele encontro com o Salvador, Saulo mudou radicalmente de vida, passando de perseguidor de crentes, a pregador da Palavra da Vida, e perseguido por amor à sua fé, vindo a fundar dezenas de igrejas, e a conduzir milhares de descrentes a um relacionamento íntimo com o Senhor Jesus Cristo.

O que é que está havendo em nossos dias? Não consigo compreender, sinceramente, pois, por mais que as igrejas estejam cheias, boa parte das pessoas não conseguem afirmar-se no Caminho, são, muitas vezes, rebeldes ao Senhor e aos seus pastores. Isso quando não levam uma vida dupla, sendo religiosos perfeitos, que frequentam os cultos e atividades da igreja, mas, no seu íntimo, continuam escravos das suas vontades e fazendo o que bem se lhes sugerem os seus desejos mais sujos. Da porta da igreja para fora, são como os demais indivíduos que nunca ouviram falar em Jesus.

Essa palavra não se aplica somente às ovelhas, mas também a muitos líderes, inclusive (pastores, bispos, apóstolos, ou outras funcões ministeriais) que sequer conhecem Aquele a quem pregam diante dos seus liderados. À Igreja de Laodicéia, em Apocalipse 3.14-22, o Senhor alerta que está prestes a "vomitá-la da sua boca" e chama-a a um arrependimento.

A Igreja necessita, urgentemente, que surjam em nosso meio muitos líderes radicais, ovelhas radicais aos montes. Ou seja, necessitamos, urgentemente, de um avivamento onde aprendamos a gemer e achorar de arrependimento pelos nossos pecados, e a clamar pelo enchimento do Espírito Santo de forma ilimitada. Isso, querido, levará você a um avivamento, e o Senhor o usará como um radical para avivar a Igreja dos nossos dias.
Shalom!

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

A ESPERA INCORRETA

Sem querer provocar controvérsia ou celeuma, cremos piamente que chegou a hora de, nos arraiais daqueles que servem a Cristo, mudarmos alguma idéias e concepções errôneas que se difundiram e perpetuaram ao longo do tempo.

Nos meios cristãos existe a disseminação da esperença de irmos para o céu, em contradição aos ensinos do Senhor Jesus Cristo aos seus discípulos, bem como das cartas escritas pelos apóstolos, da esperança divulgada pela Igreja do Primeiro Século. Pode, à primera vista, parecer heresia a nossa afirmação, mas é necessário analisá-la à luz da Bíblia, antes de qualquer conclusão.

Há, na Bíblia, é claro, evidências de que existe um lugar de descanso para os que morrem em Cristo, como na parábola de Lázaro e o rico, e o fato de Yeshua ter dito a um dos ladrões com Ele crucificado que o novo convertido estaria com Ele no paraíso. Esse lugar de descanso é temporário, até que se cumpram os tempos, quando ocorrerá a ressureição dos santos e o arrebatamento da Igreja.

Tal idéia, ou vontade de ir para o céu não teve origem bíblica, mas na filosofia de Platão e seus discípulos, mais tarde absorvida pela Igreja, quando tirou os seus olhos de Jerusalém e colocou-os em Roma, capital do mundo na época. Platão afirmava que tudo o que havia no mundo era vil e desprezível, antagônico ao celestial, ou mundo dos deuses, segundo a crença greco-romana. Este mundo celestial, ou dos deuses, seria o perfeito, e o que deveria ser desejado por todo indivíduo. Esta sim, é uma idéia herética, pois o livro de Gênesis nos afirma no seu primeiro capítulo que Deus viu que tudo o que fizera era bom. Por essa razão, Lucifer, travestido de serpente, seduziu Adão e Eva ao pecado, a fim de contaminar a criação do Senhor. Essa foi a causa de o Pai dizer a Adão lá no Livro de Gênesis: "Adão, maldita é a terra por tua causa".

O Pai gostava tanto da sua criação que, desde aquele início triste e dramático, encontrou um meio de desfazer a contaminação luciferiana não só dos homens, mas também da terra. Não é à toa que o Apóstolo Paulo afirma em sua carta aos Romanos, capítulo 8.19-21, o fato de a natureza criada aguardar, com grande expectativa, a revelação dos filhos de Deus, quando será libertada da decadência. Também o livro de Apocalipse nos revela, no seu capítulo 21, a criação de novos céus e nova terra, com a descida da Nova Jerusalém para a terra recriada por Yeshua.

O próprio Yeshua nos ensina a orar em Mateus 6.10, clamando pela vinda do Seu Reino. Ora, o seu Reino virá para onde, senão para a terra, onde vivemos, e que será purificada pelo fogo e restaurada?

Por isso, não esperemos e imaginemos que o arrebatamento descrito em vários textos bíblicos se referem a uma remoção coletiva para o céu, mas para um "encontro com o Senhor nos ares", conforme I Tessalonicenses 4.13-17, que anuncia o mesmo evento de Apocalipse 20, o qual fala do Reino Milenar do Messias sobre a terra. Ou seja, tanto os mortos em Cristo, quanto os santos arrebatados terão um encontro com o Senhor para comporem o seu Reino, em princípio Milenar, mas que se estenderá por toda a eternidade com a destruição de Satanás e a reconstrução da terra e do céu.

Esses são os motivos por que devemos eliminar do nosso meio o desejo de irmos para o céu, e clamarmos, e gemermos, ardorosamente, pela vinda do próprio céu à terra, o que só ocorrerá com a gloriosa vinda do Senhor, e o estabelecimento do seu Reino Eterno após o mlênio.
Shalom!

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

O QUE FAZER QUANDO NÃO HÁ SAIDA?

Não há como evitar. Qualquer ser humano, em algum momento da sua vida se achará diante de uma situação em que as suas esperanças parecerão ter-se esgotado, que as suas forças estarão esvaidas, e que não há outro jeito, a não ser entregar o jogo e dar-se por derrotado. Assim foi com os mais poderosos homens do mundo, assim sempre foi com os maiores heróis da fé bíblica, e assim sempre será até que o Senhor Jesus venha estabelecer o seu reino eterno.

O Rei Davi sofreu muito quando perdeu seus filhos, ou quando saiu envergonhado do palácio, perseguido por Absalão. O Apóstolo Paulo, da mesma forma, chegava a deseperançar-se da pópria vida, quando era perseguido, açoitado, e corria risco de morte. A Rainha Ester poderia ter morrido simplesmente por aproximar-se do Rei Assuero sem ter sido convocada; e o seu tio Mardoqueu assistiu à sua forca ser preparada em praça pública. O Rei Ezequias chorou amargamente quando o Profeta Isaias o avisou de que estava doente e iria morrer.

Em todos estes notáveis homens e mulheres é possível distinguir um traço característico: a sua fidelidade ao Senhor, aliada a uma certeza inabalável de que o Eterno mudaria a sua sorte.

Há, porém, uma história de perseverança digna de ser destacada: a da mulher cananéia no Evangelho de Mateus 15.21-28. Ela sabia que o Senhor Jesus era o único capaz de curar a sua filha endemoninhada, e estava disposta a enfrentar qualquer sacrifíco para conseguir a sua libertação. Perceba que houve três obstáculos iniciais: um aparente desprezo da parte de Jesus; a interferência negativa dos discípulos, e uma negativa textual do mestre. Nenhuma das três situações foi suficiente para pará-la. Que mulher de fé e persistência!!!

Podemos, e devemos, absorver para as nossas vidas o exemplos desses vitoriosos, e não recuarmos, murmurarmos e desistirmos diante de qualquer luta que seja; ainda que haja uma sentença de morte estampada em exame médico, que não haja comida na mesa, ou o emprego tenha sido tomado, e outras situações igualmente calamitosas e desesperadoras.

Há um Deus que nos ama e está disposto a nos abençoar com a vitória esperada, bastando que concordemos com Ele e o Seu propósito. Também se faz necessário dizermos como Sadraque, Mesaque e Abede-Nego: "ainda que o nosso Deus não nos salve, não nos curvaremos...".

Creio firmemente que, com esta receita bíblica, viveremos melhor, e seremos vencedores todos os dias das nossas vida

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

ONDE ESTÁ A PAZ?

A Paz é algo extremamente difícil de descrever-se com palavras. Há muitos que descrevem-na como harmonia familiar, outros, como prosperidade nos negócios, saúde, bons relacionamentos etc. Mas o que é fato: ninguém sabe como exprimi-la. Talvez por essa razão, os seres humanos corram de um lado para o outro, como quem persegue o vento (assim já dizia o sábio Salomão), em busca de empregos que lhes garantam bons salários, relacionamentos familiares, ou grupos religiosos que os aceitem e lhes permitam integrar-se (pois o homem precisa sentir-se parte de algo). Tampouco eu tenho aqui a pretensão de descrever a paz, mas há alguns indícios de quando ela se faz presente, ou não. Quando nos desesperamos e perdemos a fé ou a razão de viver por qualquer problema, de qualquer natureza, certamente não estamos tendo a paz. Cremos piamente que paz é aquilo que o Senhor Jesus Cristo nos ensinou quando nos disse "No mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, pois eu venci o mundo". Logo Ele, que estava prestes a ser rejeitado, escarnecido e julgado por aqueles que o seguiam e dEle recebiam palavras de salvação e milagres. Ele, que dentro de pouco tempo iria até o Monte da Caveira, para ser martirizado numa cruz! Talvez a resposta esteja na frase "o meu reino não é deste mundo". Tenho certeza de que quando o homem tirar as suas expectativas do que vê, remover completamente a esperança do que está aqui sobre a face da terra, conseguirá experimentar a verdadeira paz; pois o que o cerca não será, jamais, capaz de afastar-lhe a alegria de uma profunda comunhão com o Espírito de Deus. Ah, querido, tal coisa não tem preço, nem é possível avaliar-se ou descrever-se. É algo a ser vivido e experienciado a cada dia. Shalom!

domingo, 16 de agosto de 2009

A NECESSIDADE DE VALORIZAR O LÍDER

O mundo de hoje convive com uma dificuldade muito grande em as poessoas respeitarem as autoridades. Vivemos em uma época que, como nunca houve, cada um faz e vive conforme lhe dá na telha. Dentro da Igreja não é diferente; a falta de valorização e respeito aos líderes por parte de seu rebanho é como um câncer que tem se alastrado dentro do corpo de Cristo. Para a esmagadora maioria daqueles que se chamam evangélicos, a figura do seu pastor importa muito pouco. Até mesmo a pessoa de Deus tem sido desconsiderada quando vivemos na prática daquilo que nos atrai e nos satisfaz, sem buscarmos conhecê-Lo, e aos Seus padrões de vida estabelecidos na Bíblia. Como podemos afirmar que somos salvos, se não conhecemos nem mesmo Aquele que dizemos ser o nosso Salvador? Como seremos verdadeiros cristãos, se não temos amizade e intimidade com o próprio Cristo? Talvez a culpa por tanta falta de relacionamento não seja somente dos liderados, mas também de nós, os próprios pastores, pois muitos vivemos somente de ativismo evangélico, sem nenhuma comunhão, ou aprofundamento na Palavra. Chegamos ao tempo em que alugamos um DVD de qualquer pregador eloquente, e imaginamos que eloquência é vida; quando a esmagadora maioria daqueles "pop stars" vivem, eles mesmos, uma vida seca e desprovida da vida de Deus. O apóstolo Paulo, em suas cartas a Timóteo e Tito, chama-os repetidas vezes de "meu filho", o que demonstra intimidade de líder para com liderado, e, ao mesmo tempo, imenso amor. Vemos Paulo ensinando, admoestando, advertindo e estimulando a busca da presença de Deus e a manutenção da unção que sobre eles foi derramada pela imposiçaão de mãos. Este é o exemplo a ser seguido por nós pastores e líderes, para podermos ter a autoridade de Paulo sobre os nossos discípulos. Por outro lado, cabe aos liderados honrarem e respeitarem aqueles que os ensinam e que cuidam das suas vidas, cumprindo Hebreus 13. 7 e 17. Tal prática resultará em bênçãos para as suas vidas. Shalom!

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

A IMPORTÂNCIA DA UNÇÃO PRÓPRIA

Sem querer idolatrar o Rei Davi, nunca me canso de admirar o exemplo de sabedoria e fé daquele menino, que foi tirado dos campos desérticos de Israel para tornar-se o maior rei que aquele país já teve em toda a sua história.
No episódio da guerra contra os filisteus, quando surgiu o gigante Golias desafiando os homens de Israel durante quarenta dias, duas vezes ao dia, não houve quem tivesse a coragem de lutar contra aquele homem. Todos os dias era a mesma história: desafio e mais desafio. Até que o menino Davi presenciou aquela afronta e resolveu que ele mesmo se exporia à morte para calar a boca do temido desafiante. Foi um excândalo nos arraiais israelitas! Que menino presunçoso aquele Davi, diziam! Uma vez aceito o desafio, e tendo sido levado ao rei Saul, veio a segunda palavra para desanimá-lo: "Você não tem condições de lutar contra esse filisteu; você é apenas um rapaz, e ele é um guerreiro desde a mocidade". Contudo, as palavras de desencorajamento jamais parariam Davi; ele tinha um objetivo, sabia quem é o Deus no qual cria, e sabia que tinha recebido uma unção especial de guerreiro, com a qual ninguém podia derrotá-lo. Talvez você ainda não tenha descoberto a unção especial que o Senhor derramou sobre a sua vida, mas você a tem; todos recebem uma unção especial de Deus. O grande problema é que, ao contrário de Davi, temos dificuldade de crer na capacitação que está sobre nós, e, ao surgimento do menor empecilho, recuamos e nos acomodamos, crendo que realmente os outros estavam certos e nós (e até mesmo o Senhor) estávamos errados. os nossos sonhos são paralisados e morrem antes de nascerem, são abortados de forma violenta por nós mesmos. Davi ainda teve que superar outro tipo de dificuldade: o rei Saul lhe vestiu as suas roupas reais, desde a túnica até a armadura. Como consequência, o menino não conseguiu sequer andar, pois não estava acostumado com as roupas de Saul. Davi queria as suas próprias roupas, ou seja: não importava o quanto aqueles apetrechos fossem eficazes para Saul; para ele, era um elemento dificultador e um peso a mais para carregar, além da luta contra Golias. Quantos de nós até queremos prosseguir, correr em diração ao chamado, ao sonho, mas tentamos fazê-lo com os apetrechos e roupas de outros, ou seja, a unção de terceiros. Isso se torna atrapalhação para a nossa vida e ministério. Precisamos, a exemplo de Davi, sabermos que as nossa unção, por mais simples que pareça ser, pode ser aquela única que será eficiente para derrubar o gigante, seja ele qual for. Quando aprendermos, cada um, a utilizarmos aquilo que o Senhor nos deu (mesmo que sejam somente cinco pedrinhas, uma funda e um cajado), conseguiremos trilhar novos rumos de vitória em todas as áreas em que nos dispusermos a militar. Seja na esfera eclesiática, familiar ou profissional, a exemplo de Davi, caminharemos em vitória, por mais que pareçamos pequeninos e incapazes. Shalom!

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

SERÁ ESTE O FIM DOS TEMPOS?

O que será que está acontecendo neste mundo nos dias atuais? Nossas mentes são bombardeadas diariamente com notícias que nos deixam, mais e mais, pessimistas e sem confiança no amanhã: são doenças que surgem do nada, como a AIDS, a gripe suina, e outras tantas de menor repercussão na mídia; são níveis de violência social jamais experimentados em qualquer época da história; são drogas como o crack, que expandiu o seu raio de atuação das camadas mais pobres para aquelas mais abastadas, e leva milhares dos nossos jovens à marginalidade; é quebradeira do mercado financeiro internacional (o profeta Morris Cerullo a havia previsto e divulgado desde o ano de 1989); é crime sexual contra crianças, todo os dias entrando pelas nossas casas em noticiários na TV. Onde está a esperança? As emoções humanas não mais suportam tantas aflições provocadas por notícias ruins! "Chega de tanto esmagamento emocional!", grita a nossa alma! Não é possível saber se este é o momento final do fim dos tempos, mas os sinais são tão claros, como nunca o foram desde o nascimento do Salvador Jesus Cristo. Aliás, os últimos dias tiveram o seu início com o nascimento do Messias há quase dois mil anos. Naquele momento, o Senhor começava a colocar o seu pé sobre a cabeça da serpente para esmagá-la, como profetizado em Gênesis 3.15. A partir de então, os eventos proféticos vem sucedendo uns aos outros: Primeira e Segunda Guerras mundiais, restauração do moderno Estado de Israel, defesa dos governos e do Papa de uma autoridade mundial etc. O cenário está preparado, mas a nossa intenção não é dexá-lo alarmado, porém, inspirá-lo a buscar o caminho que possa deixar o seu coraçao em paz, mesmo em meio a tantas notícias desalentadores. O primeiro passo a ser dado é crer em Jesus Cristo como o Salvador eficaz, que pode trazer paz ao seu coração e conduzir a sua vida à presença do Pai; o segundo, é desapegar-se das coisas desta terra, vivendo nela, mas não guardando uma expectativa mental de que levaremos qualquer coisa que aqui está. É triste, mas muitos cristãos, inclusive líderes renomados, estão entregues à construção de palácios terrenos, quando Jesus no orientou a construirmos tesouros espirituais e eternos. Um dia, que pode ser logo, ou logo mais, todos teremos que apresentar-nos perante aquele que conhece os corações, e julgará cada um segundo tiver conduzido a sua vida sobre a terra. Shalom!

terça-feira, 11 de agosto de 2009

O PERIGO NO PÓS VITÓRIA

Em I Reis, capítulo 19, lemos a história do profeta Elias após a grandiosa vitória por ele experimentada diante dos 450 profetas de Baal. Ora, Elias condenou-os todos à morte, e conseguiu, pelo poder de Deus manifestado através da sua vida, conduzir o povo de Israel debaixo da sua liderança espiritual naquele momento. Além disso, através da sua oração, o Eterno fez cessar três longos anos de estiagem, caindo forte chuva sobre toda aquela região. Talvez o profeta, homem de origem humilde, e desconhecido dos líderes de Israel, diante de duas tão grandes demonstrações de poder, esperasse que tudo e todos se curvassem diante da sua pessoa. Imagino que se tenha esquecido de que foi tão-somente um canal de Deus para trazer correção e um novo rumo para Israel. Ao contrário, a primeira reação experimentada após sair do local foi de oposição e ameaças de morte da parte de Jezabel. Imagina, o grande Elias, que profetizava segundo a sua palavra, e o Senhor confirmava, experimentar o enfrentamento de uma mulher e ter medo. O impacto foi tão grande, que o profeta "teve medo e fugiu para salvar a sua vida". Quantos de nós fugimos ao primeiro sinal de medo, não importa o quanto tenhamos sido abençoados por Deus em situações anteriores. Quantas vezes dizemos ao Senhor que não aguentamos mais, e que o melhor seria abandonarmos tudo, ou enfrentarmos até mesmo a morte, como fez Elias. É necessário muito cuidado quando somos colocados em posição honrosa diante dos homens, pois o nosso adversário fará de tudo para abater o nosso estado de ânimo e paralisar a nossa caminhada. Ele é um expert em manipular sentimentos, em desequilibrar a mente e tentar conduzir-nos a duvidar da presença do Senhor em nossas vidas. Creio firmemente que a única forma de enfrentarmos oposições e continuarmos a nossa caminhada é "Cristo em nós: a esperança da glória". Não há outra ponte de salvação, querido, a não ser rejeitarmos qualquer sentimento de possibilidade própria, ou de auto comiseração. Não! Não somos coitadinhos, mas filhos do Rei, e chamados para reinarmos sobre todas as circunstâncias deste mundo, sejam elas favoráveis ou extremamente adversas. O Senhor usou diversas manifestações físicas para trazer fé ao coração de Elias, mas o profeta não conseguia vê-lo. Tudo o que sabia fazer era justificar-se: "Tenho sido muito zeloso pelo Senhor, o Deus dos Exércitos... Sou o único que sobrou, e agora também estão procurando matar-me". Se tivesse tirado os olhos do próprio medo e da auto piedade, Elias teria conseguido entender a mensagem mais ou menos assim: "Ei, Elias, Eu ainda sou o mesmo Deus que fez grandes coisas pelas tuas mãos; Eu posso livrar-te de quem quer que seja." Quando entendermos que "Aquele que começou a boa obra em nós, completa-la-á", não importa quais sejam as oposições, alcançaremos uma nova nova qualidade de fé e de vida cristã, pois não seremos guiados por aquilo que se nos apresenta diante dos olhos, mas pela Palavra falada pelo Senhor Jesus. Que os milagres se prolonguem por todos os dias da sua vida! Shalom!

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

O PODER DO QUEBRANTAMENTO

Dentre os grandes homens da Bíblia, aquele que mais me chama a atenção é o rei Davi. Apesar de o Senhor tê-lo tornado o homem mais poderoso de seu tempo, nunca perdeu a essência da criança que emocionava e tocava o coração de Deus. Quando apascentava os rebanhos de ovelhas pelas montanhas de Israel, dedilhava a sua harpa e se derramava em cânticos de amor pelo Todo Poderoso. Talvez, naqueles momentos de solidão, tenha Davi alcançado tanta intimidade com o Pai, que o levou a inspirações apaixonadas, inspirações essas que anos depois vieram a formar o livro dos Salmos. Tratava-se de um grande guerreiro, um homem que não se dobrava diante de qualquer situação ou impossibilidade, ao ponto de, mesmo sendo ainda um adolescente, enfrentar destemidamente leão, urso, ou até mesmo o gigante Golias. Creio que esse era o segredo das vitórias desse grande homem: a certeza de que jamais poderia confiar na força do seu braço, e a crença de que o seu Deus lutaria as suas lutas. Por maior que fosse o problema, ou mais desesperadora a situação, Davi enxergava além deles; ele tinha o dom de ver Aquele que poderia dar-lhe a vitória. Davi também possuía um segredo que o fazia um vencedor: jamais sabia tudo, ou se recusava a ouvir quem quer que fosse. Não foi à toa que, quando o profeta Natã lhe apontou o seu pecado, ele se humilhou imediatamente no pó e na cinza, arrependendo-se e pedindo perdão ao Senhor, e confessando o seu pecado. Precisamos ser como Davi, buscarmos o quebrantamento, a humilhação, a confissão de pecados, e deixarmos que sejamos ensinados por aqueles que foram postos como pastores e mestres sobre nós. Essa será a forma como conseguiremos tocar o coração de Deus e alcançar vitórias onde só conseguimos vislumbrar derrotas.

domingo, 9 de agosto de 2009

A MARCA DO SERVO

Temos visto em nossos dias distorções do que significa servir a Cristo. É muito raro vermos nos meios chamados evangélicos, principalmente entre os líderes, alguém disposto a sacrificar-se em favor do reino, ou do seu irmão; é difícil encontrarmos pessoas dispostas a carregarem a cruz, ou o fardo dos outros. Disseminou-se a idéia do servir-se, em vez de servir.
O próprio Senhor Jesus nos ensinou que aquele que quiser ser grande deve ser aquele que sirva a todos; o que desejar ser maior, deve ser aquele que se dispõe a ser menor diante dos outros. Precisamos viver a pureza da Palavra na sua essência, ou seja: Cristo em nós.
Chega de utilizarmos a Bíblia para justificarmos a nossa falta de amor, caráter distorcido, e falta de humildade. Precisamos fazer o caminho de volta ao verdadeiro amor, e aprendermos a amar incondicionalmente e desinteressadamente, a não ser o puro interesse de vermos o outro transformado e renovado; caminhando de forma íntegra e apaixonada pelo Senhor.
Essa é a noiva que vai se casar com o esperado Noivo.