terça-feira, 17 de maio de 2011

SOMOS TABERNÁCULOS VIVOS I

O Senhor Deus mandou, no Livro de Êxodo, o seu servo Moisés preparar uma tenda onde se dariam os cultos a Ele. Tal tabernáculo seria chamado de Tenda do Encontro, onde os sacerdotes prestariam o seu ofício sacerdotal e ouviriam a voz do Senhor.

Seguindo a orientação divina, Moisés confeccionou o Tabernáculo em três ambientes distintos, que representam níveis diferentes de relacionamento entre Deus e os homens, sendo que quanto mais se avançava em direção ao seu interior, mais se aproximava da Glória de Deus.

O pátio exterior possuía uma bacia chamada de "mar de bronze", onde os sacerdotes obrigatoriamente se lavavam ao entrarem no recinto; significava a necessidade da lavagem e o perdão dos pecados humanos para que se possa entrar em qualquer relacionamento com o Eterno, o que nos remete à Sua graça, buscando-nos mesmo sendo nós pecadores e imperfeitos.

Também havia o altar dos holocaustos, onde eram queimados os animais oferecidos em sacrifício, um símbolo do Cordeiro de Deus que morreria para expiação dos pecados da humanidade. Mas também podemos ver um outro sentido, pois Paulo, em Romanos 12.1-2 nos aconselha a apresentarmo-nos como "sacrifícios vivos, santos a agradáveis a Deus", o que implica em queimarmos sobre o altar do Senhor as nossas vontades próprias, vaidades e tudo aquilo que venha a manter-nos ligados à vontade do sistema que opera no mundo.

Portanto, após passarmos pelo perdão dos pecados e entrarmos num relacionamento com o Senhor, faz-se necessário, diariamente, sacrificarmos sobre o Seu altar, qualquer coisa que venha a interferir  no nosso relacionamento com Ele por meio do Seu Espírito Santo. Isso deve nos mover a uma constante análise pessoal, com a consequente confissão de pecados e a busca de sermos cheios da Sua vontade.
Shalom

segunda-feira, 16 de maio de 2011

SENDO MORADA DE DEUS

No Livro de II Coríntios, cap. 6, o apóstolo Paulo nos apresenta um conceito ignorado por todas as religiões do mundo: a possibilidade de o ser humano tornar-se habitado pelo Criador de todo o universo. Segundo a Bíblia, isso acontece quando cremos em Yeshua como o Filho de Deus e o recebemos como Salvador e Senhor da nossa vida. Imediatamente, o Espírito de Deus entra num relacionamento de união com o espírito humano, isso gera aquilo que a Bíblia chama de vida eterna.

O desconhecimento e a descrença de tal fato grandioso tem feito com que multidões incontáveis busquem soluções paliativas e ineficientes para as suas frustrações e sentimentos de derrota. A causa disso é que as religiões existentes no mundo focam  principalmente na possibilidade de tornar os homens em deuses e senhores do seu próprio destino, o que pode até, temporariamente, apresentar algum resultado, mas com o passar do tempo, cai-se sempre num vazio existencial e na consequente confirmação de que sozinhos, sem o Deus Eterno, não podemos chegar a lugar algum quando o assunto é espiritual. Isso se aplica a todas as pessoas, até àqueles considerados como os maiores gurus da atualidade.

O Caminho para a paz e evolução espiritual tem um nome e se chama Jesus Cristo de Nazaré, que prometeu no Evangelho de João que não nos deixaria sozinhos jamais, mas que estaria conosco todos os dias da nossa vida, por meio do Seu Espírito.
Shalom!